A Declaração
de Independência dos Estados Unidos da América foi o documento no qual, Treze
Colónias da América do Norte declararam independência da Grã-Bretanha.
Tendo sido ratificada pelo Congresso Continental a 4 de
julho de 1776, considerando-se desde então, o dia de independência
dos Estados Unidos.
Os
ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colónia recebeu dois
tipos de colonização. As Colónias do Norte, uma região colonizada por
protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições
religiosas, ficando conhecida como a Nova Inglaterra. E, as Colónias do Sul, uma
colonização de exploração. Exploradas pela Inglaterra. Baseadas no latifúndio,
mão-de-obra escrava e na produção para a exportação para a Europa. No ano de
1754, no Congresso de Albany, Benjamin Franklin sugeriu que as treze colónias
fossem unificadas, mas a sua proposta foi rejeitada tanto pelas colónias quanto
pelo Rei Jorge II da Inglaterra.
As
divergências existentes na Europa entre a França e a Inglaterra pela hegemonia
mundial acabaram por chegar à América. Assim, entre os anos de 1756 e 1763 a
Inglaterra e a França envolveram-se numa guerra pela posse de territórios na
América do Norte. Ficando conhecida como a Guerra dos Sete Anos, em
que a Inglaterra, envolvida com outros palcos do conflito, deixou praticamente
aos colonos a defesa das terras. A luta contra os franceses e os seus aliados
indígenas despertou nos colonos a consciência da sua força militar. Pela primeira
vez, as Treze Colónias uniram-se em torno de um ideal comum que mais tarde
culminaria na Independência dos Estados Unidos. Vários líderes militares
surgiram neste conflito, destacando-se a figura do aristocrata George
Washington, mais tarde tornou-se o primeiro Presidente dos Estados Unidos
entre os anos de 1789 e 1797. A Inglaterra saiu vitoriosa do conflito contra a
França, surgindo uma forte crise económica devida aos gastos militares. Procurando
recuperar, os ingleses adoptaram uma nova política administrativa sobre as
suas colónias. A liberdade comercial, que os colonos possuíam até então,
restringiu-se às rígidas práticas do pacto colonial.
Os
colonos reuniram-se em 1775 na cidade de Filadélfia, num congresso que reivindicava
a revogação do que chamaram de Leis Intoleráveis, sem, no entanto, pretender a
independência das colónias. Inevitavelmente
ocorreram alguns choques entre os colonos e os ingleses, dando início à guerra
entre as duas partes. Em 1776, o Segundo Congresso de Filadélfia rompeu com a
Inglaterra, aprovando a Declaração de Independência dos Estados Unidos
elaborada por Thomas Jefferson. A Guerra de Independência
durou até 1781, tendo sido os colonos comandados por George Washington a
ganhar. A França, a Espanha e a Holanda apoiaram os colonos. A França foi quem
deu maior auxílio, enviando o marquês de La Fayette e o general Rochambeau. A
vitória decisiva aconteceu em York town, na Virgínia.
No
ano de 1783, em Versalhes, a Inglaterra reconheceu a independência das Treze
Colónias da América do Norte. Em 1787, ficou pronta a Constituição, que definiu
um regime republicano para os Estados Unidos da América. Dando origem à
primeira nação livre do continente americano. E, para além do ideal de liberdade,
surgiu igualmente a ideia de soberania popular e o direito individual,
representando uma enorme mudança numa mentalidade democrática e liberal.
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