quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Declaração de Independência dos Estados Unidos da América!



A Declaração de Independência dos Estados Unidos da América foi o documento no qual, Treze Colónias da América do Norte declararam independência da Grã-Bretanha. Tendo sido ratificada pelo Congresso Continental a 4 de julho de 1776, considerando-se desde então, o dia de independência dos Estados Unidos.
Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colónia recebeu dois tipos de colonização. As Colónias do Norte, uma região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas, ficando conhecida como a Nova Inglaterra. E, as Colónias do Sul, uma colonização de exploração. Exploradas pela Inglaterra. Baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava e na produção para a exportação para a Europa. No ano de 1754, no Congresso de Albany, Benjamin Franklin sugeriu que as treze colónias fossem unificadas, mas a sua proposta foi rejeitada tanto pelas colónias quanto pelo Rei Jorge II da Inglaterra.
As divergências existentes na Europa entre a França e a Inglaterra pela hegemonia mundial acabaram por chegar à América. Assim, entre os anos de 1756 e 1763 a Inglaterra e a França envolveram-se numa guerra pela posse de territórios na América do Norte. Ficando conhecida como a Guerra dos Sete Anos, em que a In­glaterra, envolvida com outros palcos do conflito, deixou praticamente aos colonos a defesa das terras. A luta contra os franceses e os seus aliados indígenas despertou nos colonos a consciência da sua força militar. Pela primeira vez, as Treze Colónias uniram-se em torno de um ideal comum que mais tarde culminaria na Independência dos Estados Unidos. Vários líderes militares surgiram neste conflito, destacando-se a figura do aristocrata George Washington, mais tarde tornou-se o primeiro Presidente dos Estados Unidos entre os anos de 1789 e 1797. A Inglaterra saiu vitoriosa do conflito contra a França, surgindo uma forte crise económica devida aos gastos militares. Procu­rando recuperar, os ingleses adoptaram uma nova política administrativa sobre as suas colónias. A liberdade comercial, que os colonos possuíam até então, restrin­giu-se às rígidas práticas do pacto colonial.
Os colonos reuniram-se em 1775 na cidade de Filadélfia, num congresso que reivindicava a revo­gação do que chamaram de Leis Intoleráveis, sem, no entanto, pretender a indepen­dência das colónias.  Inevitavelmente ocorreram alguns choques entre os colonos e os ingleses, dando início à guerra entre as duas partes. Em 1776, o Segundo Congresso de Filadélfia rompeu com a Inglaterra, aprovando a Declaração de Independência dos Estados Unidos elaborada por Thomas Jefferson. A Guerra de Independência du­rou até 1781, tendo sido os colonos comandados por George Washin­gton a ganhar. A França, a Espanha e a Ho­landa apoiaram os colonos. A França foi quem deu maior auxílio, enviando o marquês de La Fayette e o general Rochambeau. A vitória decisiva aconteceu em York town, na Virgínia.
No ano de 1783, em Versalhes, a Inglaterra reconheceu a indepen­dência das Treze Colónias da América do Norte. Em 1787, ficou pronta a Constituição, que definiu um regime republicano para os Estados Unidos da América. Dando origem à primeira nação livre do continente americano. E, para além do ideal de liberdade, surgiu igualmente a ideia de soberania popular e o direito individual, representando uma enorme mudança numa mentalidade democrática e liberal.





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