quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Política económica – fiscal, monetária e cambial

Política económica é um conjunto de acções tomadas pelo governo para atingir determinados objectivos na situação económica dum país, cujo foco é alcançar objectivos sociais e macroeconómicos, atendendo às necessidades de bens e serviços da sociedade. Como a estabilização de preços, crescimento ou desenvolvimento económico, pleno emprego e distribuição de riqueza. As políticas económicas podem ser divididas em três: política fiscal, política monetária e política cambial.

Política fiscal: Manter o equilíbrio entre receitas (arrecadações) e gastos públicos.

Política monetária: Controlo da quantidade de moeda na economia.

Política cambial: Administrar as taxas de câmbio.

Um dos economistas mais influentes sobre políticas económicas foi John Maynard Keynes. Keynes, após passar por e estudar a fundo as causas da crise na grande depressão de 1929. Defende nas suas obras acções intervencionistas por parte do Estado, com o fim de evitar a ocorrência de novas crises.

O que é política fiscal?

A política fiscal trata da procura do equilíbrio entre as receitas e as despesas públicas. Ou seja, é uma política económica que procura um balanço entre as arrecadações do Estado e os gastos públicos. O aumento das receitas públicas normalmente vem por via de impostos. Por outro lado, o controlo das despesas pode ser feito por meio de reformas administrativas ou cativações.

O que é política monetária?

A política monetária controla a quantidade de moeda disponível na economia. Estando fortemente vinculada à inflação – aumento geral dos preços. Mais moeda disponível gera mais inflação. O órgão executor da política monetária é o Banco Central Europeu (BCE). 

O que é política cambial?

A política cambial refere-se ao governo procurar evitar variações na taxa de câmbio. Assim como nas outras políticas, a política cambial gera impactos noutros fatores macroeconómicos. Sendo assim, uma expansão das exportações pode conduzir a um acréscimo acentuado na quantidade de moeda na economia. Isso levando em conta a conversão para moeda local. Consequentemente, há uma pressão na inflação, o que também prejudica o controlo dos juros. Em outras palavras, mudanças na forma de conduzir a política cambial, com o fim de favorecer exportações, por exemplo, no fim do processo pode gerar maior inflação.

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